bem-vindo a Ciências agrícolas !
home

SwagBot pode ser o ajudante mecanizado em pequenas fazendas do futuro


Pequenos agricultores e pecuaristas podem em breve descobrir que seus novos contratados não são mais humanos. Mas se um grupo de pesquisadores de robótica conseguir o que quer, eles podem acabar com algo ainda melhor.


A Ascensão do Robô Agrícola


O SwagBot, um veículo terrestre robótico elétrico omnidirecional, desenvolvido pelo Centro Australiano de Robótica de Campo (ACFR) foi projetado para auxiliar os agricultores no monitoramento de suas propriedades e gado.

O ACFR vem pesquisando maneiras pelas quais a comunidade agrícola pode usar sistemas autônomos, de sensoriamento remoto e robótica com software inteligente na última década. O SwagBot é um dos vários protótipos que a organização vem testando.



Conforme relatado pela Mashable Australia, o SwagBot até agora provou que pode se movimentar em ambientes difíceis com eficiência. Salah Sukkarieh, professor de robótica da Universidade de Sydney e líder do projeto de robótica agrícola na ACFR, diz ao Mashable:

“Devido ao tipo de terreno… precisava ter potência e capacidade de articulação suficientes para escalar troncos e valas. Estamos analisando como podemos aumentar o nível de autonomia para facilitar para os produtores, que geralmente são apenas um homem.”




De acordo com o relatório, o bot de tração nas quatro rodas operado por bateria pode atingir velocidades de 9 a 12 mph em terrenos lisos. Com os pesquisadores procurando entregar o SwagBot na faixa de US$ 20 a 25.000, resta saber se o custo total de propriedade valerá a pena para os agricultores.



Além do SwagBot, a ACFR também criou o Robot for Intelligent Perception and Precision Application (RIPPA), que terá outro robô chamado Variable Injection Intelligent Precision Applicator (VIIPA) montado em cima dele para disparar ervas daninhas de forma autônoma em alta velocidade usando um micro direcionado -dose de líquido.





O Ladybird é um robô móvel de fazenda terrestre projetado para monitorar e colher vegetais em um ambiente de grande porte, realizando tarefas autônomas na fazenda, incluindo mapeamento, classificação, detecção, capina e, eventualmente, colheita de diferentes tipos de culturas.

A necessidade de mais eficiência na agricultura está sendo impulsionada por agricultores em escala industrial pertencentes a grandes corporações em todo o mundo. No entanto, uma vez que os custos são baixos o suficiente, também é possível que esses dispositivos também facilitem o gerenciamento de operações agrícolas menores.

Produtores maiores estão implementando sistemas de gerenciamento de fazendas para produzir o maior rendimento, examinando cada parte dos dados até o nível granular para encontrar maneiras de maximizar a produção. O papel da robótica neste novo ambiente será monitorar a terra, plantas, gado, meio ambiente e muito mais.

Um relatório divulgado pela agência da ONU, The Food and Agriculture Organization, revelou que até 2050 a produção agrícola terá que aumentar em 70% para atender à demanda projetada. É claro que isso significa que os agricultores terão que aumentar drasticamente seus rendimentos, e a robótica é apenas uma peça do quebra-cabeça que tornará isso possível.


Robôs na força de trabalho


Os robôs industriais já existem há algum tempo e a maioria das pessoas aceitou seu uso nessas configurações. Mas, à medida que o desenvolvimento da robótica continua a fornecer dispositivos mais sofisticados com maiores recursos, sua implantação em outras partes da força de trabalho levantou muitas questões.

Os temores de que a tecnologia leve ao aumento do desemprego são legítimos. Mas o passado mostrou que o ser humano é capaz de se adaptar às mudanças e gerar novas oportunidades. Ainda assim, é importante destacar que a tecnologia desenvolvida hoje é muito mais sofisticada.

Conforme relatado na Harvard Political Review, “os computadores e outros avanços digitais estão fazendo pelo poder mental… o que a máquina a vapor e seus descendentes fizeram pelo poder muscular”. Basicamente, o que o relatório está dizendo é que não é apenas o trabalho manual que estará em perigo.

Por outro lado, se essas máquinas se tornarem disponíveis para empresas e empreendedores menores, elas poderão ser usadas de forma criativa para nivelar o campo de atuação, tornando cada vez mais fácil para essas empresas menores competir.




Ciências agrícolas

Tecnologia Agrícola