Reuters relata que o resultado marcou uma melhora em relação a um prejuízo de 38 milhões de reais no mesmo período do ano passado.
A BRF disse que vendeu cerca de 1,1 milhão de toneladas de produtos alimentícios, estável em relação ao trimestre do ano anterior. Contudo, a receita líquida cresceu 18,4% ao ano, para 10,6 bilhões de reais, impulsionado em parte por um aumento de 20% nos preços.
A maior parte das vendas de alimentos da BRF foi no Brasil, onde a empresa enfrenta um aumento nos custos de ração que comprimiu suas margens brutas no último trimestre. A fragilidade econômica do Brasil também pesou nas vendas de alimentos processados, com a BRF reportando queda de 20% no volume do segmento em relação ao trimestre anterior.
Internacionalmente, Os resultados da BRF foram impulsionados pelo aumento anual de 9,6% nas vendas líquidas para o mercado asiático, que totalizou 1,5 bilhão de reais. Isso ajudou a compensar uma queda de 3,1% nos volumes vendidos naquele mercado durante o trimestre, disse a empresa.
Na China, a demanda por produtos da BRF segue aquecida tanto para frango quanto para carne suína, com crescimento de 9% no volume de vendas. Por outro lado, outros mercados asiáticos permaneceram deprimidos pelos efeitos da pandemia, BRF disse.
De acordo com a demonstração de resultados da BRF, a empresa relatou ganhos antes dos juros, imposto, depreciação e amortização - uma medida de receita operacional conhecida como EBITDA - de 1,234 bilhão de reais, ligeiramente acima de uma estimativa de consenso de 1,218 milhão de reais.
($ 1 =5,3041 reais)
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